domingo, 30 de novembro de 2008

Eu Hein!

Por Roberta Peixoto

Mallu "estranha" Magalhães está namorando Marcelo "estranho" Camelo, algum problema com isso? Pois o Fantástico de hoje fez quase um debate sobre o tema de meninas de 16 que namoram caras de 30 e poucos anos. OOOO minha gente, qual o problema? A vida é dela, vamos nos preocupar com outras coisas...
Eu mesma, aos 18 namorei um tempão um cara que tinha 39 e nunca escondi da minha família, pelo contrário, era super aprovada. E quer saber? Foi super legal, a idade não atrapalha em nada!
Minha tia já dizia: - “Melhor ser boneca na mão de um velho que peteca na mão de um novo”..rs...coisas de tia mesmo
Lógico que aos 32 eu não quero encontrar um de 50 e poucos, chega né? Ultimamente to preferindo ser peteca!
Isso é Fantástico?

Os Estranhos

Por Roberta Peixoto
Ontem, fui assistir ao filme “Os Estranhos”, um suspense que tem no elenco Liv Tyler. O filme parece um déjà vu de tantos outros de suspense: Casal apaixonado vai para uma casa de veraneio afastada da cidade e o que deveria ser uma noite especial, transforma-se numa tormenta. Na seqüência, surgem “estranhos” (três ao todo), todos usando máscaras (clara referência a filmes como Sexta-Feira 13 e O Massacre da Serra Elétrica), que tem o prazer doentio em torturar o casal, que nesse momento já está no limite da sobrevivência.
Apesar de alguns clichês, o filme tem bons momentos. Nada mal para um sábado com muita chuva, assistir um suspense às 23h10min (última sessão), que ainda se intitula como “baseado em fatos reais”. Que prazer besta esse meu! Lógico que eu fiquei impressionadíssima. Morrendo de medo!

Detalhe: Em uma cena, James tira a gravata para amarrar na mão machucada de Kristen, só que na cena seguinte ele aparece com a gravata novamente. Que erro! E olha que eu sou desligada...

E eu "fiquei" com o DVD!












Por Roberta Peixoto
Fim de semana todo dedicado a ver filmes. Com esse tempo nada melhor que preparar um bom brigadeiro de panela (a única coisa que sei fazer na cozinha), uma panela gigante de pipoca (amanhã começo o regime!) e várias latas de coca light. Agora só falta escurecer o quarto e pegar o cobertor...tem coisa melhor?
Segue minha listinha básica desse fim de semana:

A Outra – com Scarlett Johanson e Natalie Portaman, conta uma fascinante história das irmãs Bolena, que conduzidas pela ambição da família pela busca do poder, se envolvem em um jogo, onde o amor e a atenção do rei da Inglaterra é o objetivo. Amei o filme! Também com aquele rei, até eu...Lindo, lindo!

Maria Antonieta – o filme de Sofia Copola está longe de ser uma cinebiografia tradicional, e acho que essa também não era a intenção da diretora. No filme ela está mais preocupada em mostrar uma Antonieta “superficial”, onde o povo e a política não tem espaço. Gostei da trilha sonora do The Cure, The Strokes e New Order, fez com que o filme tivesse uma cara pop. Não deixem de prestar atenção nos figurinos de Milena Canobero (premiada com Oscar). Lindíssimos! E a direção de arte...hummm, que doces são aqueles?

Encurralados – O roteiro de William Morrissey se concentra em um casal aparentemente perfeito cuja filha é seqüestrada. No decorrer de um dia, ao lado do seqüestrador da menina, a vida da família desaba. O filme funciona pelo desejo de ver desvendado o mistério - quem é o seqüestrador, o que ele quer? Após várias reviravoltas, o final é surpreendente (pelo menos pra mim!). Adorei o final!
Rubens Ewald Filho perde pra mim...Fica a dica!

sábado, 29 de novembro de 2008

Eu fui atrás de um caminhão...

Por Roberta Peixoto
Ontem, voltando da aula, parei num posto de gasolina e fiquei horrorizada com o que vi: Vários adolescentes usando abadás, completamente embreagados! Entre eles, meninos e meninas que não deveriam ter 15 anos. O rock (é assim que eles falam), nem tinha começado e muitos não estavam se agüentando em pé.
Onde estão os pais desses adolescentes?

Sou filha de baiano, impossível não gostar da batida (pera aí! meu pai sempre me influenciou a gostar de Caetano, João Gilberto e outros tantos de mais valor... pura desculpa minha!), mas desde os 14 anos ele levava a mim, com uma turma de amigos, para o Micarense, carnaval fora de época em Linhares, portanto desde adolescente freqüentei esse tipo de festa.

Aí veio o primeiro Vital e lá estava eu, louca, pulando atrás do trio elétrico. Como fiz em todos outros (exceto um, que passei em Nova York, mas com muita vontade de estar na avenida, acreditem!). Sem contar as micaretas espalhadas pelo Brasil, como o Fortal (em Fortaleza) que eu fui duas vezes.

Nessa época do ano, eu e toda “tchurma” estávamos voltados para uma só coisa: VITAL!
Como era bom! Galera reunida na minha casa (mãe saía para não ver a bagunça), customizar mortalha (era assim que se chamavam os atuais abadás), passadinha no camarote para ver se a decoração estava legal (isso era com minha irmã), e muita empolgação!

Era um pique sem fim. “Tá chegando o trio da Daniela: - Vamos descer!!!” . Aí subia para o camarote, via outro passar, pegava a volta do Chiclete e por aí vai, mas tudo isso de uma forma saudável, sem drogas ou grandes bebedeiras, o grande barato era simplesmente sair atrás do trio, lógico que do lado esquerdo.

Diferente dos dias de hoje, onde os adolescentes já chegam bêbados (muitos não conseguem nem chegar ao local),e o que mais se vê são jovens caídos no chão. Fora a azaração que acontece, sem propósito nenhum. Gente que beija 20, 30 a até 40 por noite! Que horror! Que nojooooo!....Como conseguem? Tem menina beijando garoto com marca de batom da outra ainda (argh!). É beijo de três (tem um nome pra isso, mas esqueci), Deprimente!
Ano passado ganhei um ingresso para o Babado Elétrico (Cláudia Leite), e como era de graça (não que eu seja arroz de festa!), e eu não tinha nada para fazer, fui. Mas na quinta música eu e minha amiga pulamos fora, não dava mais!

Não sei se to ficando velha, ou já sou velha, mas esse tipo de programa não me pega mais, não que eu tenha deixado de gostar das músicas do Chiclete (quando toca em alguma festa eu adoro), mas se atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu, eu já aprendi que é do outro lado, do lado de lá que eu vou ficar...né Caetano?
obs - A foto com Bell (Chiclete) foi tirada em 2006 na Costa do Sauípe.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

ES-PE-RAN-ÇA

Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá (É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...

Mario Quintana

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Fica no palco, Luana!



Por Roberta Peixoto
Sábado passado, aproveitando que eu estava no Rio, fui com minha mãe e Carlinha assistir ao monólogo “Pássaro da Noite” com Luana Piovani.
Não é toda atriz que segura a responsabilidade de entreter a platéia sozinha, e ela nos surpreendeu. Com texto denso, cheio de dramaticidade (ela chora várias vezes no palco), erotismo e nudez, Luana consegue "prender" a platéia em 60 minutos de espetáculo (sem cenário).
A atriz se saiu muito bem, ainda mais se levarmos em conta que o texto faz uso de uma linguagem poética, ora baseada em rimas, ora em frases de suposto impacto, como "E toda véspera é renascimento neste corpo de mulher".

No final da peça, a encontramos no café do teatro. Minha mãe foi dar-lhe os parabéns, e ela, diferente do que esperávamos (já estava imaginando a grosseria), foi simpaticíssima. Zero de "estrelismo".
e eu que pensava o contrário....Cala-te boca Roberta!

Com Direção de Marcus Alvisi e texto de José Antônio de Souza, Pássaro da Noite conta a história de uma mulher que se encontra em uma situação de solidão absoluta. Ao fim de uma noite de festa, (regada a muita bebida e várias carreirinhas de pó), acaba presa em uma gaiola de grades invisíveis, sem noção de tempo e de espaço. Então, ela tenta buscar a história de um apagamento no qual faz e refaz todo seu percurso em questionar quem é e onde está. O espectador não sabe onde se encontra e acaba entrando em uma viagem por meio dessa personagem enigmática.
A peça fica em cartaz no Teatro Leblon (sala Marília Pera) até dezembro.

Mesmo com chuva...

Cariocas são bonitos, cariocas são bacanas, cariocas são sacanas, cariocas são dourados, cariocas são modernos, cariocas são espertos, cariocas são diretos, cariocas não gostam de dias nublados...
Adriana Calcanhoto

Foto: Carla Caliman

Qual a sua frase?

Por Roberta Peixoto
Para as pessoas que gostam de personalizar seus arredores e que estão em constante procura de novas formas de auto-expressão, a I·Stick, é a loja ideal. Com vários tipos de adesivos (fáceis de colar), os I-Sticks mudam o visual de qualquer ambiente, misturando cores, formas e poemas para estampar em sua parede toda sua personalidade.

Vendas on line: http://www.istickonline.com
Fica a dica! Conheci e amei...inclusive, já escolhi a frase para decorar meu quarto:

“Enquanto não superarmos a ânsia do amor sem limites, não podemos crescer emocionalmente. Enquanto não atravessarmos a dor de nossa solidão, continuaremos a nos buscar em outras metades. Para viver a dois, antes, é necessário ser um”. Fernando Pessoa

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Cartas a um jovem poeta

Por Roberta Peixoto

No meu aniversário, ganhei um livro (Cartas a um Jovem Poeta - Rilke) de meu amigo Marcio. Já perdi as contas de quantas vezes li e reli (não me canso!) as cartas de Rilke. Acho que o mesmo aconteceu com meu amigo, que marcou no livro a sua carta preferida (o que eu achei o máximo).

Rainer Maria Rilke nasceu em Praga em 4 de dezembro de 1875. É considerado como um dos mais importantes poetas modernos da literatura e língua alemã, por sua obra inovadora e seu incomparável estilo lírico.

Não deixem de ler e conhecer a sua obra, que tem como principal característica explorar o próprio interior. Em "Cartas a um Jovem Poeta", dirigidas a Franz Xaver Kappus entre 1903 e 1908, o autor revela traços importantes de sua personalidade, com pensamentos profundos e firmes.
Belíssimo livro!

Segue um trecho:

"...Tira-me a luz dos olhos - continuarei a ver-te
Tapa-me os ouvidos - continuarei a ouvir-te
E, mesmo sem pés, posso caminhar para ti
E, mesmo sem boca, posso chamar por ti.
Arranca-me os braços e tocar-te-ei com o meu coração como se fora com as mãos..
Despedaça-me o coração - e o meu cérebro baterá
E, mesmo que faças do meu cérebro uma fogueira,
Continuarei a trazer-te no meu sangue..."

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Frustro-me no MSN!

Por Roberta Peixoto

Esta semana, recebi um email com “pseudo” autoria do Arnaldo Jabor, que falava sobre o uso do MSN. Tem umas coisas no texto que me fizeram rir muito. Eu, como ele, também odeio conversar com pessoas que usam aqueles emoticons na conversa, afinal, sou loira e demorei a entender, por exemplo, que aquela gordinha falando, significa: “pode!” (leia-se Zorra Total). Acho isso o fim! Parece um jogo de decodificação. Mas o grande barato mesmo é ler as “mensagens pessoais” que as pessoas colocam. São declarações de amor, saudade, empolgação. Tudo traduzido através do Nick.

O espaço ‘nome’ foi criado pela Microsoft para que você digite O NOME que lhe foi dado no batismo. E não é que, dentre minha lista, tem gente que coloca: - “Sticky Sweet Tour”, “Saia do lugar que limita sua visão”, “A vida é mais simples do que a gente pensa”, “O senhor é meu Pastor”, e por aí vai! Imagine eu ter que clicar em ‘Vendo Abadá do Chiclete’ para descobrir que é, na verdade, Andresa? Não me leve a mal, please! Até porque eu não fico fora disso, uma vez que, volta e meia, eu apareço com um “O maraca é nosso!” ou mesmo “Atualizando o blog”. Esse último para divulgar, entre os amigos, as baboseiras que eu escrevo aqui.
Resolvi analisar algumas mensagens ao lado dos nomes dos meus amigos. Tudo bem, tudo bem...é domingo a noite e eu não tenho nada para fazer, então vamos lá:
- “A fé ri das impossibilidades” (essa aí copiou de mim, já usei muito isso..rs. Traduzindo: - Nada é impossível ao que crê).
- “Saí” (esse ta na rua, mas é tão fissurado em MSN que deixa até avisado). Tem gente que coloca também: tomando banho, estudando (esse eu já fiz), na academia...e por aí vai.
- “Quando Deus te desenhou ele tava namorando” (Prefiro não comentar).
- “Chupa que é de uva!” (Fernandinho, que isso?)
- “Choraaaa bonita que eu to rindo” (coisas de quem namora um couboy).
- “O silêncio é a minha força...” (ai ai..).
- “Esse bebê é a criança mais linda do mundo, te amo meu filho!" (seu bebê já sabe ler?).
- “Muito ocupado de verdade, em caso de urgência ligue 911" (ok, ok...).
- “Vem quente que eu to fervendo” (só rindo mesmo...vou fria baby!).
- “Não te vejo mas te sinto, tenho febre” (que amor é esse hein??? Putz!).
- “Galinha que persegue pato morre afogada” (o mundo ta perdido mesmo!).
- “O mundo até pode me fazer chorar, mas Deus me quer sorrindo” (esse tem sido usado pra caramba, já que a música de Padre Marcelo tem feito sucesso na voz de Belo).

Quando a gente começa a ler e tentar analisar, descobrimos tudo sobre a pessoa. E olha que tem coisas que a gente nem quer saber e ta escrito ali: Foda isso!
É cada coisa tão engraçada....que os amigos me perdoem, EU TAMBÉM FAÇO ISSO!!!

E já que o assunto é net, pra finalizar, gostaria de aproveitar e mandar meu recadinho: - Por que quando eu mando email para as pessoas elas resolvem responder “a todos”?????? Please! Responder “pra mim” só já basta. É que tem gente que não é obrigado a ler as respostas de quem não conhece, OK?

Pronto, falei!

domingo, 16 de novembro de 2008

Romance!


Por Roberta Peixoto

Com tantas estréias em cartaz, resolvi apostar no cinema Brasileiro, que eu adoro. Assisti ao novo filme da Natasha Filmes (Leia-se Paula Lavigne), com direção de Guel Arraes: Romance

O filme é inspirado na lenda de Tristão e Isolda e traz no elenco Wagner Moura, Letícia Sabatella, Andrea Beltrão, Vladimir Brichta, entre outros. Conta a história de Pedro (Wagner), diretor e ator de teatro que se apaixona por Ana (Letícia), atriz com quem contracena na peça ‘Tristão e Isolda’. Nos bastidores da peça, o casal esbarra nos obstáculos do amor contemporâneo: paixão, ciúme, rotina... É possível um amor recíproco feliz? Antes de chegar a uma conclusão, Pedro e Ana terão sua trajetória afetada pela carreira dela, que passa a fazer sucesso na TV, e é ironizada por Pedro, que é um ator de teatro.

O amor não poderia deixar de ser o tema principal de Romance, que ainda conta com trilha sonora de Caetano, interpretando de forma belíssima a música Nosso Estranho Amor: - “Não importa com quem você se deite, que você se deleite seja com quem for, apenas te peço que aceite, o meu estranho amor”.
Nada mal para um sábado à noite.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

E dar as mãos é dar de si além do próprio gesto!

Por Roberta Peixoto

Semaninha tumultuada essa! É matéria que tenho que entregar para revista do TCC; matéria para revista que escrevo; para o jornal do meu trabalho; para o jornal da faculdade; para o site da Estácio e ainda por cima apresentação de trabalho para amanhã contando sobre a vida de Augusto Comte (filósofo Francês, propositor da sociologia).

E sabe a parte que me cabe explicar???? A vida pessoal do cara... ai Meu Deus! O homem é o fundador do Positivismo (segundo ele, "ver para prever, a fim de prover" - como fundamento) e eu não vou falar nada sobre isso...vou é contar o lado podre (to de TPM) da história: a vida “pessoal” dele (eu mereço!).

Vou ter que contar que o cara casou, se separou depois de 17 anos (sua mulher reclamava de seu temperamento) e conheceu Clotilde (mulher casada e abandonada pelo marido), com quem não poderia se casar e por quem se apaixonou (platonicamente, creio eu).

Com sua morte, 1 ano depois, o amor do filósofo por Clotilde se transformou em veneração, ele devotou o resto da sua vida à memória do “seu anjo”: “Apenas a ti, minha santa Clotilde, estou reconhecido por não sair desta vida sem ter experimentado as melhores emoções da natureza humana. Um ano incomparável fez surgir espontaneamente o único amor, puro e profundo, que me era destinado”. Tudo isso em 1845. Ai ai! ...1 ano fez esse estrago todo! (maldita TPM).

E como não chegar em casa e fumar um belo cigarrinho? (Carlton, que fique bem claro). O problema é que não tenho mais cigarro em casa, já que estou fazendo um “tratamento” para largar de vez esse vício (agora uso uns adesivos com nicotina, o “Max” da humilhação!), e na bula dos adesivos vem escrito: em caso de desespero (aumentei!) ligue para uma amiga e distraia sua cabeça.

Assim foi feito:
- Mi, olha o que me aconteceu hoje (blá blá blá blá). E quer saber o pior? EU NÃO TENHO CIGARRO EM CASA. E quer piorar mais um pouquinho? EU TAMBÉM NÃO TENHO UMA CAIXA DE BIS para devorar (blá blá blá).
E ela com toda calma:
- Beta, fuma seu braço! Você não falou que tem nicotina nesses adesivos?
Acho que Millena não ta bem...rs..mas ela tentou prestar uma solidariedade.

E por falar nisso, voltando à minha apresentação de amanhã, o sinônimo de solidariedade é a palavra “altruísmo”, criada em 1830 por Comte, para caracterizar o conjunto das disposições humanas que inclinam os seres humanos a dedicarem-se aos outros.
Sim, na minha opinião ele foi altruísta: - amou sem ser amado (os filósofos de plantão vão me matar!), e não pediu nada em troca com seu amor...simplesmente amou...
E será que existe esse “altruísmo" nos dias de hoje?
- Sim, existe!
Conheço gente assim! ai ai ...eu mereço mais uma vez!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

The shine of Dried Electric Leaves

Por Roberta Peixoto
No Brasil ela é pouco conhecida, mas no exterior já faz sucesso há algum tempo, Cibelle Cavalli, é uma paulistana radicada em Londres, dona de uma voz com timbre agradavelmente delicado. A artista acaba de lançar pela Crammed Disc (gravadora que detém também o passe de Bebel Gilberto no exterior) o seu segundo CD intitulado “The shine of Dried Electric Leaves”, onde explora uma infinidade de linguagens e ritmos, combinando guitarra, levada de bossa, arranjos eletrônicos e jazz.Seu estilo é classificado pelas revistas especializadas como MCB (Musica Contemporânea Brasileira). É incontestável ainda a existência de várias influências presentes no canto de Cibelle, como por exemplo: Adriana Calcanhoto em “Instante de dois”, Vanessa da Matta em “Minha Neguinha” e boas releituras de dois clássicos de Caetano Veloso: “Cajuína” e “London, London”.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Você tem fome de que?

Por Roberta Peixoto

Cada dia tenho mais certeza de que estamos vivendo sob a ditadura da magreza, a busca por ser magra ta ficando séria. Todo dia escuto alguma amiga falando que está de regime, que cortou doce, que faz a dieta dos pontos, que vai fotografar o que come, que corre na praia, malha horas na academia... Tudo isso para emagrecer e entrar no padrão feminino de beleza.

A mídia muito colaborou com isso, hoje em dia ser magra é quase tão importante quanto ser honesta (ai que exagero!). É lógico que é super legal ficar magrinha, as roupas caem melhor, a disposição também e claro a saúde agradece. Mas não podemos esquecer que existem outros valores.

Semana passada eu devo ter comido uns 20 docinhos no aniversário de meu sobrinho, e minha consciência pesou tanto que passei o resto do dia sem comer nada. Ontem temperei minha vida com uma fatia gigante de pudim (amo!) e tentei não sentir a famigerada culpa... Mas lá estava ela!..."a gente não quer só comer, a gente quer prazer para aliviar a dor"

O que está acontecendo, não só comigo, mas com todas as mulheres que conheço, é que perdemos a maravilhosa sensação de comer um doce sem sentir nada além do sabor. A palavra "prazer" vem acompanhada da palavra "culpa", em se tratando de alimentação, que fique bem claro!

Antigamente, nós mulheres não podíamos ter apetite sexual, hoje não podemos ter apetite alimentar. E pior, isso só vale para o sexo feminino, já que se eles forem gordinhos a gente perdoa numa boa... Ops, não espalhem isso!!! Quem disse que lugar de mulher é no tanquinho???? Tudo bem, tudo bem...vamos combinar que um "saradinho" também faz a alegria da galera (por falar nisso, o que é aquele Malvino Salvador?? Jesus me abane!), mas no fundo, nós pouco ligamos pra isso, afinal, só queremos uma pessoa bacana...mas isso já é outro assunto...
Vou parar por aqui que já me deu fome!
obs: a foto é de meu amigo de trabalho Filippi (que nome é esse??? tinha que ser vascaíno) que não para de comer um minuto...o cara come o dia todo mesmo...aff!

All you need is love!

Por Roberta Peixoto
Quem me conhece sabe que eu sou totalmente Rolling Stones e nem um pouco fã dos Beatles, mas por ironia do destino, estava de bobeira no Rio e resolvi entrar em qualquer sala de cinema...mentira! fui pelo cartaz do filme, que estava escrito: All you need is Love! Achei que era mais uma comédia romântica...engano meu!
Across the universe é um musical, uma linda história de amor ambientada na década de 60. E pásmem! Com roteiro construído de forma a inserir as letras de várias canções conhecidas dos Beatles.
A experiente diretora de musicais da Broadway, Julie Taymor, atualizou o clima das canções, criando uma estrutura dramática para o conteúdo.
O filme tem participações especiais de Bono Vox e Salma Hayek, e foi aprovadíssimo pelos dois membros da banda que ainda estão vivos, Paul McCartney e Ringo Star.
E não é que eu saí do cinema cantando: - All you need is Love!!!
Tudo que você precisa é de amor...amor, amor, amor!!!
obs: isso não quer dizer que eu virei uma beatlemaníaca, eu gostei do filme e indico. Nada mais.

sábado, 8 de novembro de 2008

Vivendo de folia e caos!

Oi Vitória Pop Rock – 07/11/2008
Por Roberta Peixoto

Quebrando tudo, pra variar...uma manchete de jornal, não vou deixar, me abalar!!!
Sexta feira à noite. Finalmente!
Minha insistência com as amigas para assistir ao show do O Rappa (que já vi mais de 10 vezes), foi sem sucesso. A maioria optou pelo Jota Quest e como não tenho nada contra o som deles (adoro esse pop rock romântico tipo Lulu Santos, Kid Abelha), fui, mesmo sabendo que com o Falcão seria diferente...
Show marcado para as 20 horas no jornal e confirmado pela produção por telefone.
20, 21, 22 horas e nada...
Que falta de respeito com o público esse atraso todo..ops!..que público??? Não tinha quase ninguém por lá!
Nunca imaginei isso... arquibancadas laterais vazias, a pista vazia...e foi divulgado que os ingressos tinham sido esgotados. Coitado dos cambistas!
Gente, esses meninos não fazem mais sucesso???
Porque por falta de grana não foi, já que o ingresso era R$ 20,00 para estudante (a carteirinha não foi cobrada na entrada) e tinha ingresso para pista vip (acho isso uma baboseira) sendo vendido lá fora por R$ 10,00 (o normal custaria 60,00). INACREDITÁVEL!
“Vai dizer que o tempo, não parou naquele momento...”
O show começou as 23:20.
Flausino, muito simpático, parecia não se importar com a quantidade de gente, ou melhor, de pouca gente que tinha por lá (o cachê obviamente já estava no bolso!)...o repertório deles é tão conhecido que faltaram algumas músicas...
Mas não faltou a minha preferida (O que eu também não entendo)...“Mas quando penso em alguém, é por você que eu fecho os olhos” ...lindo isso!
Quem foi, se divertiu. Tudo bem que alguns amigos meus desistiram logo no início do show (a espera cansa!), mas para quem aguentou, ficou um gostinho de quero mais!
O próximo show do dia seria o do Mc Sapão, será que teve? Certo que “eu tô tranquilão, to numa boa..” mas aí já seria demais eu ficar para ver, né? Definitivamente, funk não é a minha praia!
Ei dor, eu não te escuto mais...

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Vale mesmo a pena ser jornalista?

BRASÍLIA - O Ministro da Educação, Fernando Haddad, quer que profissionais com diploma de nível superior em outras áreas possam fazer o curso de jornalismo em dois anos, o equivalente à metade da duração atual. Nos próximos dias, ele nomeará uma comissão de especialistas para rever as diretrizes curriculares nacionais que orientam o currículo das faculdades de jornalismo.
O presidente da Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murillo de Andrade, é favorável à iniciativa do MEC, mas com uma condição: a recíproca deve ser verdadeira. Ou seja, jornalistas que queiram graduar-se em economia ou ciência política, por exemplo, também seriam beneficiados pelo aproveitamento de disciplinas e a menor duração do curso:
- Se a regra for só para jornalismo, a proposta terá a nossa oposição. Seremos radicalmente contra. O jornalismo não é profissão inferior. Por que eu não poderia fazer economia, história da mesma forma?
Matéria publicada no Jornal O Globo - 05/11/2008

Diante de fatos assim pergunto-me: Afinal, vale mesmo a pena ser jornalista?
Pois sempre acreditei que o contato com os professores, a faculdade, a formação, a prática laboratorial da profissão e a graduação em quatro anos são fundamentais para o nosso aprendizado.
Roberta Peixoto

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Dói, um tapinha não dói!


Por Roberta Peixoto

O mundo está mesmo ao contrário...
Presidente eleito nos EUA (adorei!), a economia em crise (a maior desde 1929)....e o comentário no Brasil é: a briga de Luana Piovani e Dado Dolabela...nada contra nenhum dos dois, mas se eles se estabefearam ou não, isso é problemas deles, certo?
Fiquei “passada” com as páginas dedicadas a ela na Revista Época. 4 ao todo....vocês têm noção do que é isso para uma revista?? “Eita” falta de assunto!
Fora todos os jornais locais e nacionais...Até a coluna de Xexéu no Globo se rendeu a esse assunto (gente, ele é editor chefe do caderno de cultura! Sim, culturaaa...)

Para piorar os fatos, a dita “porradaria” ganhou ares de competição com direito a torcida organizada. Uma designer carioca criou camisetas alusivas ao fato. Na de Dado está escrito: "Not Guilty. Dado Rock's ", que traduzindo seria algo como: "Inocente. Dado é o cara". E na camiseta rosa, de Luana, está escrito: “Be glam, be Luana”, que traduzindo seria algo como: “Seja glamourosa, seja Luana.”

Quem quiser estampar no peito seu apoio ao ator, ou a atriz, pode fazer o pedido pelo e-mail:
funnytshirts@hotmail.com
Faz-me Rir!
Desce do palco gente!
obs: que eu não seja mal interpretada no título, foi apenas uma inspiração nessa imprensa marrom que nos cerca...

Nomadismo e Territorialização

Por Roberta Peixoto
A mostra Nomadismo e Territorialização, em exposição a partir de amanhã na Matias Brotas Arte Contemporânea, reúne trabalhos de artistas que dialogam, cada um a seu modo, com a situação em que se encontra a arte desde os últimos quarenta anos. As obras expostas operam a partir desta perda de lugar da arte contemporânea, seja propondo novas territorializações, seja aprofundando os sintomas desta perda. Atentos a estas questões, os trabalhos em exposição aprofundam o estado nômade da arte ou atualizam novas perspectivas de territorialização.

Nomadismos e territorializações
João Wesley de Souza, Júlio Tigre, Miro Soares, Monica Nitz, Paulo Vivacqua, Raphael Bianco, Raquel Garbelotti, Regina Rodrigues, Ricardo Mauricio, Vilar
Curadoria de Lincoln G. Dias
Exposição: 06/11/08 a 18/12/08

Horários de visitação na Matias Brotas: de terça à sexta, das 10 às 18h, e aos sábados das 10 às 15h.

domingo, 2 de novembro de 2008

E a vida segue...

Um dia acreditei que amigos fossem para todos os momentos, que amores fossem eternos, que sonhos fossem possíveis...acreditei um dia que pudesse oferecer uma mão, um ombro, um colo sem ser mal interpretada, que quem sou fosse suficiente pra um "oi"... acreditei que minha aparência, beleza ou a falta dela, não fosse o principal, não fosse necessário pra uma simples reposta de "olá"... Acreditei que amigos pudessem nascer de um sorriso, de um gesto amigo... amores de um olhar, de um afago... sonhos de um fechar de olhos e imaginar...

Hoje aprendi muita coisa que não desejei aprender, descobri coisas que preferia não saber se não fossem necessárias, que o mundo é cruel... Não! Na verdade nós, seres humanos somos cruéis com o mundo, com os outros... Mas mesmo assim, mesmo todos seguindo essa corrente que leva a humanidade a um genocídio de almas, de egos, eu insisto em acreditar em Amor, Amigos, sem me achar ridícula por isso...
e a vida segue! Roberta Peixoto

Do riso fez-se o pranto...

Por Roberta Peixoto
Acho que o Senna ainda era vivo quando vi pela última vez uma corrida de Formula 1, não tenho muito saco para corrida, mas hoje como todo mundo parou para torcer pelo brasileiro Felipe Massa, eu resolvi assistir (tudo bem que meu lado “homenzinho” só aparece quando o assunto é futebol, que eu amo), mas vamos lá....
Se eu acreditava que ele poderia ganhar o campeonato?
- Lógico, porque não? Eu sempre acredito!
Mas confesso que nas últimas voltas eu já tinha dormido (não agüentei!) e minha mãe que assistia comigo, foi me acordando falando:
- To chorando Beta! Acorda, o Massa ta ganhando!!!...

É lógico que comigo que já tenho os olhos úmidos por natureza (tenho um amigo que me fala isso), também não foi diferente!
Mas a euforia de todos os brasileiros e da Ferrari durou pouco tempo, já que o namorado de Nicole Scherzinger (leia-se Pussycat Dolls..rs), terminou em quinto lugar na última curva, o suficiente para estragar a festa brasileira.
“Do riso fez-se o pranto...de repente, não mais que de repente”