domingo, 8 de novembro de 2009

Espírito Santo

Na manhã do dia 24 de março de 2003, o juiz Alexandre Martins de Castro Filho, 32 anos, foi assassinado quando chegava a uma academia de ginástica em Vila Velha. Sua morte chocou o Estado, chamando atenção para a força do crime organizado e sua proximidade com o poder. Dois anos antes, Alexandre e seu amigo, o juiz Carlos Eduardo Ribeiro Lemos, haviam descoberto um “esquema” que facilitava a liberdade condicional e a progressão de regime para prisão aberta e semi-aberta. Esse esquema beneficiava criminosos que ainda não haviam cumprido pena suficiente para obter tais benefícios. No livro Espírito Santo - Tragédia e Justiça no coração de um Estado brasileiro, lançado pela Editora Objetiva, os autores Carlos Eduardo Ribeiro Lemos, Luiz Eduardo Soares e Rodney Rocha Miranda mostram como a criminalidade colocou de joelhos um Estado que de “Espírito Santo” só tem o nome.

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