sábado, 27 de setembro de 2008

Chega de saudade!

Conheci Carlinha, minha companheira de blog (amiga-irmã de outras vidas), no 1º período da faculdade. Nessa época ainda fazíamos comunicação na FINAC e lembro que, na ocasião, escrevi em seu caderno algumas coisas que, possivelmente, sentiríamos falta quando acabássemos nossa vida acadêmica. Bom, passaram-se cinco longos anos (sim, cinco anos!). O normal seriam quatro, mas tivemos (a turma toda) que trocar de faculdade no 4º período por problemas no antigo curso e fomos todos para a Estácio de Sá, onde me formarei (não me arrependo pela escolha).

Estamos na reta final, e eu que pensei que não sentiria falta dessa época, já estou morrendo de saudade...

Saudade de alguns professores: Andreza, que me fez ser apaixonada por psicologia; Carlos, que tanto falava da pós modernidade... ahh! e que me fez conhecer Nietzche, Kant, Machiavel e tantos outros; Isabel, que me fez entender que "O meio é a mensagem" (maldito Mc Luhan); Claudio, que me fazia escrever o mesmo texto umas 100 vezes até achar "bonzinho"; Suzana, que me obrigou a gravar matérias em rádio; Jádina, que conseguiu me colocar em frente às câmeras; Milton, que me ensinou a gostar de fotografia; Renata, que me fez odiar economia e por aí vai...
Saudade dos colegas que fiz durante esse tempo, muitos não chegaram ao final.
Saudade de Vivi, parceira de trabalho, que desistiu da facul para cuidar do Bernadinho (seu baby).
Saudade dos livros que NÃO li.
Saudade da biblioteca que não freqüentei.
Saudade dos trabalhos comprados (com 2 empregos não me sobrava muito tempo para trabalhos acadêmicos).
Saudade do "tio" do milho, do pipoqueiro, do pessoal da cantina.
Saudade dos trabalhos em minha casa regados à prosecco (fazíamos tudo, menos trabalho).
Saudade do churrasquinho, das aulas "não freqüentadas" para tomar uma cerveja no Spetacollo (praia de jornalista é bar!).
Saudade dos trabalhos apresentados.
Saudade das "quintas-feira" que matávamos aula para irmos ao Turk Zoo (época boa!).
Saudade das provas trocadas (Carlinha, será que os professores não desconfiavam?).
Saudade das "colas" (afinal, quem não cola não sai da escola!), e sou da teoria de que prova não avalia o conhecimento do aluno (ai, ai!).
Saudade das entrevistas feitas, quanta correria! Carlinha deixava tudo para última hora.
Saudade das sessões de filmes (minha hora de dormir, porque já tinha visto todos).
Saudade das palestras (eu viajava nas palestras!).
Saudade do desespero da Carol nas provas..
Saudade da semana de comunicação (era minha semana de não aparecer na faculdade...adorava!).
Saudade de chegar em casa às 23:00 horas morta de cansada...
Saudade de meu carrinho que foi roubado (sem seguro) na porta da faculdade (por onde anda você?).
Saudade de estudar para prova (por incrível que pareça!).
Saudade dos bilhetinhos para comentar dos professores gatinhos (fomos capazes disso!).
Saudade do pessoal do meu trabalho me ajudando nas matérias.
Saudade do meu chefe tentando me explicar sociologia, filosofia...
Saudade das músicas de Chico que só nós sabíamos cantar.
Saudade dos cigarrinhos que fumávamos nos intervalos.
Saudade das confusões com professores na sala de aula.
Saudade dos amigos que assinavam a chamada quando eu não estava presente (eu também fazia isso por eles).
Saudade das cobranças de Mirela (professora de ética), a famigerada ética, que fui obrigada a fazer duas vezes (reprovada por falta!).
É engraçado... tanta saudade!
Logo eu que achava que não era saudosista!
Mas, de uma coisa posso garantir que NÃO terei saudade: o maldito TCC! ou será que daqui alguns anos terei?
É isso, encerra-se um ciclo, última prova!
Fechamos com chave de ouro Carlinha!
Viva Chatô! (rs)
Agora seremos avaliadas...ai que "meda"!
Será que tudo valeu a pena?
Como diz Fernando Pessoa: "tudo vale a pena se a alma não é pequena..."
Então, chega de saudade!

E não posso deixar de agradecer:
Carlinha, obrigada por tudo, por todas as ajudas...você salvou meu diploma!....rs.
Silas, meu amigo inteligente, suas dicas foram preciosas...
Lu, obrigada por acreditar no meu trabalho!
Renata Salgueiro...parceira de coluna.
Renata (irmã), pelas inúmeras correções...
Valeu gente!
MÃE, o diploma ainda não chegou (muita calma nessa hora!), mas é para você, só seu...

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Por onde andei?


Conseguir me “tirar” de casa sábado à noite no frio não é pra qualquer um, só mesmo José Fernando Gomes dos Reis, mais conhecido como Nando Reis, ex-baixista do Titãs que fez um show imperdível no Ilha (20/09).
Acompanhado pela banda Os Infernais, no show Luau MTV, Nando levou o público ao delírio cantando seus grandes sucessos como "All Star" (pediu para olhar a lua antes...que viagem! logo na minha preferida!...amei!), "O Segundo Sol", "Relicário, "Por Onde Andei" e várias outras.
Valeu o show...que saudade da Cassia Eller
Valeu ter ido com a tchurma....O mundo é bão Sebastião!
Valeu ter encontrado a sobrinha com o namorado (literalmente to ficando pra tia..rs)...

ESTRANHO SERIA SE EU NÃO ME APAIXONASSE POR VOCÊ....

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Por que os homens mentem e as mulheres choram?

Vá a qualquer livraria e comprove por si mesmo: deve haver pelo menos um livro de auto-ajuda entre os best-sellers do momento, e lamentavelmente nós mulheres somos o público alvo desta literatura. Estão tentando nos convencer de que somos seres alienígenas de Vênus e os homens de Marte (quanta besteira!). O fato é que esse tipo de livro é tão intenso que basta ser lançado no mercado com boa divulgação para que o próprio autor tenha uma vida “melhor”, já que a primeira pessoa que um livro de auto-ajuda realmente ajuda é o autor, além do editor, óbvio.

Ontem minha colega chegou no trabalho com o livro: Por que os homens mentem e as mulheres choram? (comprado por R$9,00 na revista da Avon...putz!), e lógico que as outras fãs do “gênero” (trabalho com 9 mulheres numa sala de +- 50 m) foram a loucura procurando respostas. É muita mulher num espaço tão pequeno, e o tititi em torno do livro foi grande, mas será que ele responde a tão “famosa” pergunta?

Por que os homens mentem? (ops!) Por que eles acham que sempre estão com a razão? Por que evitam se comprometer? Por que nos “iludem” e somem? (ou melhor...são abduzidos, prefiro pensar assim!) Por que são tão indiferentes? (ops!) Por que não terminam um relacionamento para entrarem em outro?

Por que, Por que, Por que???? O que eles ganham com isso????

Segundo os autores, este livro é uma preciosa oportunidade para você eliminar um pouco do sofrimento, da angústia e da confusão da sua vida, aprendendo a se mover no labirinto dos relacionamentos e a identificar pistas escorregadias, curvas traiçoeiras e becos sem saída. Com base em pesquisas e estudos científicos, eles explicam o comportamento sempre imprevisível do "outro sexo".
Sim, IM-PRE-VI-SÍ-VEL!!!!, eu disse IMPREVISÍVEL!
E nos apresentam soluções práticas para tornar a convivência entre homens e mulheres mais prazerosa (adoooro!).

Fica a dica para amigas que estão interessadas no assunto.
Por favor, me contem depois (não tenho saco para ler auto-ajuda), mas não esqueçam que o bom de passar por essas situações é que depois vem a compensação (Acorda Alice!). E nunca deixem de colocar na balança os carinhos, as risadas, os olhos nos olhos, os beijos inesquecíveis..Enfim, vida! que para mim faz grande peso, e faz com que depois de ser jogada no chão, eu me levante e vá de peito aberto, para mais uma bordoada, e mais vida!

Obs: Para minhas amigas: Millena (que vai falar: Alice, pára de show!), Fassarela (essa me entende!), Rafa (que nunca chora), Carlinha (não precisa ler, pode continuar no TCC), Carmem (ficou melhor?), Anelise (opinião, please!), Nanda (tá se jogando essa hora..), Renata (se jogando tb) e tantas outras...rs

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Back to Black

A edição deste mês da revista Rolling Stone brasileira traz um perfil com a cantora inglesa Amy Winehouse, um dos maiores fenômenos de mídia dos últimos anos.

A repórter Claire Hoffman, da Rolling Stone americana, passou um dia na companhia da cantora e descreveu sua casa e a vida da cantora como "uma bagunça desastrosa". "Sacos de batatinha vazios, bolinhas amassadas de papel alumínio, garrafas de cerveja, caixas de lingerie e velhos cartões de crédito espalhados", contou ela no texto.

Na entrevista, Amy falou sobre música, drogas e o marido, Blake (o seu maior vício, creio eu). 'É como se não tivesse razão para viver', lamenta a estrela, Blake está longe, estou chateada, sou jovem. Tem sido uma fase difícil", disse a cantora.

O último disco de Amy Winehouse, Back to Black (amo!!!), vendeu mais de dois milhões de cópias pelo mundo e lhe rendeu cinco Grammy.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Camille Claudel: uma vida atormentada e apaixonada

O texto sobre a vida de Camille Claudel foi feito por mim em 2006, quando o MAES – Museu de Arte do Espírito Santo - fez a exposição "Camille Claudel, a sombra de Rodin", onde os visitantes tiveram a oportunidade de apreciar as obras "A Valsa" e "O Abandono" (minha preferida!) de Camille e "O Pensador" de Rodin. Camille foi uma mulher que quebrou laços com sua classe social e com as normas de conduta de sua época. A vida dessa escultora francesa foi marcada por paixão, sofrimento, revolta e romance.

Camille Claudel (1864-1943)

Camille Claudel nasceu em 8 de dezembro de 1864 na França, segunda entre quatro irmãos de uma família burguesa Francesa. Ainda criança, com talento precoce, produziu várias esculturas. Por sugestão de seu professor, o escultor Boucher, mudou-se para Paris.

Em Paris, Boucher a encaminhou para Rodin, tornando-se assim, a primeira mulher a quem Rodin deu aulas.

A vida de Camille Claudel sempre foi palco de especulações, em razão de seu relacionamento amoroso com seu professor, mentor intelectual e amante, Auguste Rodin. O romance serviu para ofuscar seu trabalho como artista e para que ela fosse rejeitada pela sociedade por esculpir figuras nuas. Mas o fator determinante para os transtornos, tratava-se de um embate de natureza artística entre a intuição criativa de Camille e o apuro conquistado em anos de estudo pelo escultor Auguste Rodin.

O seu relacionamento influenciou toda sua obra. Quando Camille esculpiu "O Busto", ela o fez rude e forte, e sua obra mais famosa, "A Valsa", marca o coroamento da relação de ambos e da sua realização como escultora. Camille foi, sem dúvida, a maior escultora do final do século passado e suas obras retratam, com ênfase, o sentimento humano.

O romance entre Claudel e Rodin durou 15 anos e o afastamento definitivo ocorreu por volta der 1898. Rodin não admitia as diferenças de potencial criativo entre ele e Camille.

Após o término, Camille passou a viver isolada em seu atelier e continuou a esculpir. Longe dele, começaram os problemas financeiros e sinais de distúrbios mentais. O fracasso, o álcool e o descrédito, somados as suas muitas decepções, fizeram-na indignar-se a tal ponto que destruiu grande parte do próprio trabalho.

Após a morte de seu pai, que era seu porto seguro, foi internada em um hospital para doentes mentais. O diagnóstico do médico que a examinou falava de loucura incurável e irreversível. Ela desencadeou crises cada vez mais fortes de paranóia e dizia que Rodin estava roubando suas idéias e seus trabalhos. Morreu em 19 de outubro de 1943, 30 anos após sua internação, sem nunca ter recebido a visita da mãe.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

"Meu querido Jardim Botânico" Tom Jobim

Sempre que vou ao Rio penso em conhecer o Jardim Botânico, mas nunca sobra tempo...dessa vez não perdi a oportunidade e fui conhecer esse verdadeiro santuário ecológico. Assim pode ser definido o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, um dos dez mais importantes do gênero no mundo, que além de abrigar as mais raras espécies de plantas da flora brasileira e de outros países, é uma ótima opção de lazer para aqueles que querem contemplar a natureza.

Existem visitas guiadas (1 hora de duração), desde que agendadas com o Centro de Visitantes pelo telefone (21) 2294-9349. As visitações devem ocorrer no período de segunda a sexta-feira, entre 9 e 16 horas. Não há custo adicional para esse serviço.

Obs: Não esqueçam de usar roupas leves e tênis...o caminho é longo...

Endereço: Rua Jardim Botânico, 1008Jardim Botânico - Zona Sul – (21) 3874-1808 / 3874-1214
Horário: Diariamente, 8h às 17h.
Preço(s): R$ 4,00

The Sound of Music

A versão brasileira do musical “A Noviça Rebelde”, grande sucesso na Broadway, não deixa a desejar. Com um cenário digno de grandes produções e grande elenco, encabeçado por Kiara Sasso (tarimbada atriz-cantora das montagens paulistanas de ‘O Fantasma da Ópera’ e ‘A Bela e a Fera’) e Herson Capri. Ao todo são 30 atores, orquestra de 16 músicos e ainda um coro de 14 freiras formado por cantoras com carreiras ligadas à ópera.

A Noviça Rebelde tornou -se um dos mais populares musicais de todos os tempos graças à temática familiar: Von Trapp é um viúvo, pai de sete filhos, que recebe em sua casa uma noviça encarregada de cuidar das crianças. A dupla, claro, se apaixona.

Após 3 horas de espetáculo (cansativas! poderia ser menor), difícil encontrar quem não se empolgue ao entoar os versos de ‘The Sound of Music’, a mais célebre das canções do musical ‘A Noviça Rebelde’, que fica em cartaz no Rio até o início de 2009.