Após tamanha injustiça, a liberdade mesmo que demorada veio. E com ela veio um livro que foi baseado no diário escrito por Renata enquanto esteve presa no Presídio Feminino de Tucum. Num texto delicado, perfeccionista e com muita sutileza na narração, Renata Nogueira procura mostrar em seu livro o quanto o ser humano é insignificante diante do destino e como tudo é possível quando se tem fé, família e amigos. Ela detalha a rotina das mulheres no presídio, com uma realidade inquestionável. Levanta a falta de amor e de sinceridade nas relações humanas do lado de fora do cárcere e explicita o inacreditável companheirismo entre pessoas estranhas lá dentro. Sentimentos confusos que se transformam em pura força e determinação. “Vem ni mim lili demorada” (jargão usado na cadeia que significa: Vem em mim liberdade demorada) não tem a preocupação de contar uma história ou fazer denúncia. Neste livro, Renata expõe toda a dor em ter sua privacidade devassada e também sua força para sair daquela situação, baseada em sua fé e em seu amor pela família. As fotos do livro são de Carla Caliman.
Parabéns Renata, minha irmã. Tenho muita admiração e orgulho pela sua coragem de ser tão “transparente”, e parabéns a Carlinha Caliman, minha amiga, por saber retratar tão bem com suas fotos a dura realidade que vivem as detentas nos presídios capixabas.
Parabéns Renata, minha irmã. Tenho muita admiração e orgulho pela sua coragem de ser tão “transparente”, e parabéns a Carlinha Caliman, minha amiga, por saber retratar tão bem com suas fotos a dura realidade que vivem as detentas nos presídios capixabas.
4 comentários:
Obrigada, obrigada, obrigada.... bjos, Renata
Quantas vezes nós pensamos em desistir,
deixar de lado o ideal e os sonhos;
Quantas vezes batemos em retirada com o
coração amargurado pela injustiça;
Quantas vezes sentimos
o peso da responsabilidade
sem ter com quem dividir;
Quantas vezes sentimos solidão,
mesmo cercada de pessoas;
Quantas vezes falamos sem ser notados;
Quantas vezes lutamos por uma causa perdida;
Quantas vezes voltamos para
casa com a sensação de derrota;
Quantas vezes aquela lágrima
teima em cair justamente
na hora em que precisamos
parecer fortes;
Quantas vezes pedimos a
Deus um pouco de força, um
sorriso, um olhar cúmplice,
um cartãozinho, um bilhete,
um gesto de amor;
E a gente insiste;
Insiste em prosseguir,
em acreditar, em transformar, e
dividir, em estar, em ser;
E Deus insiste em nos abençoar,
em nos mostrar o caminho,
aquele mais difícil, mais complicado.
Mas o mais bonito.
E nós insistimos em seguir
Porque temos uma missão...
Sermos Felizes...
"Reinata é um exemplo de mulher para todas nós e eu acredito que depois da tempestade sempre tem um lindo pôr do sol!!
Sua fé te mostrou o caminho e a nossa esperança a verdade!!
Amo vcs!!"
Renata,
Estou surtada de vontade de ler o seu livro. Nem preciso dizer isso . E já estou chorando desde já ( meu DEUS, porque me fizeste tão emotiva ?)
Puxa! Imagino que não seja fácil escrever com sutileza sobre um tema tão denso como deve ser a cadeia. Deve ser mesmo uma escrita cheia de sentimentos.
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