Por Roberta Peixoto
Ontem, voltando da aula, parei num posto de gasolina e fiquei horrorizada com o que vi: Vários adolescentes usando abadás, completamente embreagados! Entre eles, meninos e meninas que não deveriam ter 15 anos. O rock (é assim que eles falam), nem tinha começado e muitos não estavam se agüentando em pé.
Onde estão os pais desses adolescentes?
Sou filha de baiano, impossível não gostar da batida (pera aí! meu pai sempre me influenciou a gostar de Caetano, João Gilberto e outros tantos de mais valor... pura desculpa minha!), mas desde os 14 anos ele levava a mim, com uma turma de amigos, para o Micarense, carnaval fora de época em Linhares, portanto desde adolescente freqüentei esse tipo de festa.
Aí veio o primeiro Vital e lá estava eu, louca, pulando atrás do trio elétrico. Como fiz em todos outros (exceto um, que passei em Nova York, mas com muita vontade de estar na avenida, acreditem!). Sem contar as micaretas espalhadas pelo Brasil, como o Fortal (em Fortaleza) que eu fui duas vezes.
Nessa época do ano, eu e toda “tchurma” estávamos voltados para uma só coisa: VITAL!
Como era bom! Galera reunida na minha casa (mãe saía para não ver a bagunça), customizar mortalha (era assim que se chamavam os atuais abadás), passadinha no camarote para ver se a decoração estava legal (isso era com minha irmã), e muita empolgação!
Era um pique sem fim. “Tá chegando o trio da Daniela: - Vamos descer!!!” . Aí subia para o camarote, via outro passar, pegava a volta do Chiclete e por aí vai, mas tudo isso de uma forma saudável, sem drogas ou grandes bebedeiras, o grande barato era simplesmente sair atrás do trio, lógico que do lado esquerdo.
Diferente dos dias de hoje, onde os adolescentes já chegam bêbados (muitos não conseguem nem chegar ao local),e o que mais se vê são jovens caídos no chão. Fora a azaração que acontece, sem propósito nenhum. Gente que beija 20, 30 a até 40 por noite! Que horror! Que nojooooo!....Como conseguem? Tem menina beijando garoto com marca de batom da outra ainda (argh!). É beijo de três (tem um nome pra isso, mas esqueci), Deprimente!
Ano passado ganhei um ingresso para o Babado Elétrico (Cláudia Leite), e como era de graça (não que eu seja arroz de festa!), e eu não tinha nada para fazer, fui. Mas na quinta música eu e minha amiga pulamos fora, não dava mais!
Não sei se to ficando velha, ou já sou velha, mas esse tipo de programa não me pega mais, não que eu tenha deixado de gostar das músicas do Chiclete (quando toca em alguma festa eu adoro), mas se atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu, eu já aprendi que é do outro lado, do lado de lá que eu vou ficar...né Caetano?
Onde estão os pais desses adolescentes?
Sou filha de baiano, impossível não gostar da batida (pera aí! meu pai sempre me influenciou a gostar de Caetano, João Gilberto e outros tantos de mais valor... pura desculpa minha!), mas desde os 14 anos ele levava a mim, com uma turma de amigos, para o Micarense, carnaval fora de época em Linhares, portanto desde adolescente freqüentei esse tipo de festa.
Aí veio o primeiro Vital e lá estava eu, louca, pulando atrás do trio elétrico. Como fiz em todos outros (exceto um, que passei em Nova York, mas com muita vontade de estar na avenida, acreditem!). Sem contar as micaretas espalhadas pelo Brasil, como o Fortal (em Fortaleza) que eu fui duas vezes.
Nessa época do ano, eu e toda “tchurma” estávamos voltados para uma só coisa: VITAL!
Como era bom! Galera reunida na minha casa (mãe saía para não ver a bagunça), customizar mortalha (era assim que se chamavam os atuais abadás), passadinha no camarote para ver se a decoração estava legal (isso era com minha irmã), e muita empolgação!
Era um pique sem fim. “Tá chegando o trio da Daniela: - Vamos descer!!!” . Aí subia para o camarote, via outro passar, pegava a volta do Chiclete e por aí vai, mas tudo isso de uma forma saudável, sem drogas ou grandes bebedeiras, o grande barato era simplesmente sair atrás do trio, lógico que do lado esquerdo.
Diferente dos dias de hoje, onde os adolescentes já chegam bêbados (muitos não conseguem nem chegar ao local),e o que mais se vê são jovens caídos no chão. Fora a azaração que acontece, sem propósito nenhum. Gente que beija 20, 30 a até 40 por noite! Que horror! Que nojooooo!....Como conseguem? Tem menina beijando garoto com marca de batom da outra ainda (argh!). É beijo de três (tem um nome pra isso, mas esqueci), Deprimente!
Ano passado ganhei um ingresso para o Babado Elétrico (Cláudia Leite), e como era de graça (não que eu seja arroz de festa!), e eu não tinha nada para fazer, fui. Mas na quinta música eu e minha amiga pulamos fora, não dava mais!
Não sei se to ficando velha, ou já sou velha, mas esse tipo de programa não me pega mais, não que eu tenha deixado de gostar das músicas do Chiclete (quando toca em alguma festa eu adoro), mas se atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu, eu já aprendi que é do outro lado, do lado de lá que eu vou ficar...né Caetano?
obs - A foto com Bell (Chiclete) foi tirada em 2006 na Costa do Sauípe.
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